terça-feira, 2 de novembro de 2010

As coisas.

Quando eu vejo você,
quando você está por perto,
eu sinto essa...
essa coisa.

Ao partir, não é só ti que te vais,
quando te ausentas, leva contigo uma coisa,
coisa muito preciosa p'ra mim,
que eu dei a ti.

Porque você, você mesma,
você é, realmente, uma coisa.
Uma coisa divina,
coisa ímpar.

Na verdade,
junte essa coisa que eu sinto,
essa coisa que eu perco,
e essa coisa que és.
E verá quantas coisas nós temos,
quantas coisas eu sinto por ti,
quantas coisas me remetem a você,
e quantas coisas de ti eu quero.

-Mas que coisa,
vejo amor em qualquer coisa.
Acho que tem coisas que não mudam.-

Nenhum comentário:

Postar um comentário