sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Trânsito.

Enquanto eu lentamente transitava por minha vida, eu parei. Não porque havia aquela placa vermelha com aquelas letras garrafais, eu parei porque a vi. Ela era mais bela que aqueles belíssimos carros italianos que todos admiram.
Mas apesar dela estar ali, apenas do outro lado da rua, eu não podia tê-la, eu não podia seguir em frente. Pouco depois o semáforo ficou verde, assim como os esmeraldinos olhos dela eram. Prossegui no sentido dela, mas eu tive de dar a preferência para um outro rapaz, um rapaz que, na estrada da vida, já havia me ultrapassado há um bom tempo.
E foi assim que ela estacionou em meu coração, a milhares de quilómetros por hora, chamando mais atenção que um acidente de carro.

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