sexta-feira, 18 de março de 2011

A valsa.

Contigo eu até valsaria, certo que eu o faria. É claro que nunca fui um dançarino, não, de modo algum. Tenho dois pés esquerdos e isso não é segredo nenhum. Mas contigo eu dançaria, certo que não te negaria.
Dancemos então, minha querida, dancemos por toda nossa vida. Eu, tolo e sem jeito. Tu, a bailar de modo perfeito. Mas dancemos, dancemos e os deixemos. Deixemos o mundo, deixemos a todos. Por apenas um segundo, sejamos só nós dois.
Tu em meus braços. Eu sou teu. Sigo teus passos, sinto-me no céu. O mundo gira, (ou somos nós que giramos?) e és minha. Nós continuamos, e a esse ponto eu sequer sei se há mundo a nossa volta. Mas tens de ir e o meu corpo do teu se solta.
Contigo eu até valsaria. Por ti tudo eu faria.

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