terça-feira, 26 de abril de 2011

Amnésia.

Hoje, pelas paulistanas ruas, fui abordado por uma moça.
Era loira, simpática, jovial e estridente.
Era bonita ao seu jeito,
Embora em um concurso de beleza não fosse campeã,
Era deveras jeitosa, na minha opinião.

Mas os atributos dela não são o motivo por que estou a escrever.
A tal loira disse-me que era minha amiga
E que conhecia-me há um bom tempo.
Em um primeiro momento estranhei.
Juro, nunca a havia visto antes.
Ela provava o contrário mostrando saber muito sobre mim,
Meu passado e minha família

Disse-me que eu era um rapaz feliz,
 Adorava a vida e não ligava para políticas
Ou para o povo.
Disse também que eu era um eterno apaixonado,
Ao que me parece eu até a amava.
Por fim disse que sentia minha falta,
E que adoraria viver novamente aqueles velhos tempos.

Enquanto escrevo, admito:
Não consigo acreditar que esqueci de tudo isso
Estou a adoecer? Atingiu-me a Amnésia?
Agora sinto saudade do que não lembro de ter vivido.
Por deus! Como posso tê-la esquecido?!

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