sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Cavaleiro e a Princesa.

Era uma vez... se bem que essa não foi a única vez que isso aconteceu no mundo, mas ignoremos, esse deveria ser um desses contos lindos e fabulosos onde todos são felizes, mas não é, e conforme eu vá contando-lhes a estória, entenderão o porquê.
Eles viviam em um lugar qualquer, mas pode imaginar uma campina com campos verdejantes e algumas flores rasteiras se quiser. Um castelo, sim, um castelo. Ela vivia num castelo, aos olhos de alguém aquilo era um castelo, aos olhos dele, já que ele a via como Princesa. E ele era um Cavaleiro para si, era um grande Cavaleiro e haveria de ser Príncipe, depois do casamento, o casamento. Ele sonhava em casar com ela, ele poderia e merecia casar com ela, ele a valorizava, ele a amava, ele satisfazia todos caprichos dela, ele a amava.
Mas ela não pretendia nem sonhava em casar com ele. Ela não pretendia casar. Sim, a Princesa deixaria o trono vazio após sua morte, mas deixemos estar. Mesmo sem casar ela tinha casos, ela gostava de homens malvados, que não a amavam de volta e que não a valorizavam tanto quanto o cavalheiro Cavaleiro. Ela gostava era de, sem o perdão da palavra, porque essa é uma história crua e cruel, de homens canalhas. Canalhas mesmo, daqueles que falavam mal dela na cara, que admiravam no máximo seu corpo, e só, sem sentimento nem nada, apenas algo carnal.
E ninguém viveu feliz em ocasião nenhuma.

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