sexta-feira, 15 de julho de 2011

O bobo da corte.

Era uma vez um bobo da corte que vivia a entreter o rei e toda a realeza de sua nação. Ele era adorado em seu pequeno país, fazia com que todos sorrissem e rissem sem parar. Vivia causando uma constante alegria e uma vida de felicidade no reino.
Com o tempo sua fama foi aumentando, pessoas vinham de todo o mundo ver o tal bufão, apenas para dar boas risadas às suas custas. O bobo da corte fazia rir quem apenas chorava, resolvia problemas e acabava com guerras.
Foi depois dessa imensa fama que ele obtivera que veio um convite do rei do maior império do mundo para que o bobo fosse trabalhar em seu império. Todos da pátria do bobo ficaram orgulhosos, incentivaram-no para que ele fosse aproveitar tal glória mas ele recusou, queria apenas ficar em sua casa, queria sorrir novamente, pois desde que se tornara bobo da corte nunca mais conseguira resolver seus próprios problemas muito menos ser feliz mais uma vez.

O bobo da corte.

Há muito tempo existiu um rapaz brincalhão que adorava brincar de rir. Fazia piada com todos ao seu redor, que também se divertiam sem ligar quando eram o foco das brincadeiras, afinal ele também fazia consigo mesmo e todos levavam com bom humor.
Se perguntassem uma característica dele, diriam que ele era engraçado, e é isso que era. Era um gênio, todos gostavam dele, todos riam com ele, chegavam até a admirá-lo.
O tempo passou e sua fama cresceu, era tão engraçado, tão bem humorado, tão divertido. Claro que em alguns momentos ele ficava triste; preocupado; desanimado, ele era humano, afinal, mas encarava descontraidamente.

Até que um dia o rei o chamou ao castelo.
- Meu jovem, ouvi dizer que és o mais engraçado de todos, é verdade?
- Olha, Seu Rei, eu até podia fazer uma piada sobre isso pra provar que sou, mas a piada aqui é eu manter a seriedade e não chocar ninguém fazendo uma anedota diante de vossa majestade. A reviravolta é não ter reviravolta, sabe?
- Hahaha, você é bom, garoto. Doravante será o bobo da corte do reino, e ganhará a vida fazendo os outros rirem, que achas!?
O bobo da corte não respondeu, apenas abriu um grande e belo sorriso. O primeiro sorriso falso que já dera, que marcava o fim dos verdadeiros.