Por vezes imagino segurar tuas mãos.
Nada de mais, apenas meus dedos entre os teus,
Mas isso dá-me uns calafrios,
E um sorriso bobo.
Sim, o mero imaginar
De segurar tuas mãos pela primeira vez
(E última, querida, como são passageiras as alegrias)
Alegra-me de maneira ímpar.
A simplicidade do pensar em nossos dedos se abraçando,
Conhecendo-se pela primeira vez,
Levam-me para o paraíso.
A ideia do calor de tuas mãos
(Ou tuas mãos podem estar geladas, faria sentido).
Conseguem fazer de mim o homem mais feliz.
E, de repente, estamos de mãos dadas.
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